Nesta resenha, o autor reflete sobre sua experiência com a obra “Fenomenologia do Brasileiro” de Vilém Flusser, admitindo inicialmente sua ignorância em relação aos conceitos do autor e sua dificuldade em mergulhar em seu texto anteriormente. No entanto, motivado a superar essa lacuna em seu conhecimento, ele adota uma abordagem determinada, mergulhando novamente na obra.
Ao longo de sua leitura, o autor destaca a profundidade do diálogo entre filosofia e literatura presente na obra de Flusser, reconhecendo o olhar estrangeiro do autor sobre o Brasil, que tanto o despe como o veste com admiração e desprezo elegante. O texto enfatiza a esperança de Flusser de que os brasileiros possam oferecer uma perspectiva única e transformadora para o mundo.
Apesar de reconhecer os avanços econômicos e sociais do Brasil desde a produção da obra, o autor evita uma análise sociológica ou política, preferindo focar em questões mais fundamentais sobre identidade, conhecimento e ação no mundo contemporâneo. Ele sugere que a leitura de Flusser poderia ser um primeiro passo para responder a essas perguntas e para uma participação efetiva na construção de um futuro melhor.